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O artigo suscita reflexões sobre as possibilidades do corpo cego e a interação com a dança na construção da autonomia. Autores como Fleming, Frazão e Lusseyran apontam questões sobre a rede tecida pelos sentidos na formação de imagens sensório-motoras pelo deficiente visual. Damásio contribui para o entendimento de emoção e razão; Llinás explica a construção do movimento baseado na Neurociência; Katz traz a Teoria do Corpomídia para pensar a dança como cognição. As considerações finais observam a dança como parte do conhecimento humano sendo um espaço que possibilita o entrelaçamento de saberes, visto que o ser humano se constrói em rede pelo imbricamento entre corpo, ambiente e cultura.