Think! Evidence

Estudantes ou ouvintes? O público das faculdades de letras e ciências no século 19 (1808-1878)

Show simple item record

dc.creator Boris Noguès
dc.creator Tradução Maria Helena Camara Bastos
dc.date 2011-05-01T00:00:00Z
dc.date.accessioned 2015-08-12T11:28:57Z
dc.date.available 2015-08-12T11:28:57Z
dc.identifier 1414-3518
dc.identifier 2236-3459
dc.identifier https://doaj.org/article/83d428d81fe84383a12dd13945c5e928
dc.identifier.uri http://evidence.thinkportal.org/handle/123456789/30751
dc.description <p>O estudo opõe duas categorias no público das faculdades de letras e de ciências no século 19: os estudantes, que desejam uma formação, e os ouvintes livres, que assistem os cursos acima de tudo por prazer. Os decretos que organizam a universidade imperial, a partir de 1808, prevêem cursos para os estudantes. Mas desde a Restauração (1815-1830), os cursos da faculdade tornam-se lugares de expressão política, de representação social ou, simplesmente, de distração e de cultura para a boa sociedade francesa que dispõe de tempo livre. Sobretudo em letras, os cursos são um espetáculo, sem programa científico nem objetivo de formação. O valor do professor é medido por suas qualidades retóricas, mais que suas capacidades científicas. Desde 1837, as críticas oriundas do próprio corpo docente aumentam contra essa situação. Essas críticas assinalam a incapacidade de tal sistema em formar corretamente cientistas e se apoiam na comparação com o estrangeiro (Londres e Turin são citados em 1840, antes que o modelo alemão se tornasse a referência, nos anos 1860). Como as autoridades não reagiram imediatamente, as práticas docentes satisfizeram em parte as carências constatadas, através da adoção de conferências fechadas ou de cursos particulares organizados por iniciativa pessoal de um ou outro professor. A orientação oficial dos cursos da faculdade é realizada progressivamente, a partir de 1855, por razões políticas (centrar o ensino sobre os conteúdos científicos evitando que as faculdades tornem-se lugares de contestação) e econômicas (a França industrial necessitava de quadros técnicos). Em 1868 é criada, a partir do modelo alemão, a Escola Prática de Altos Estudos (École Pratique des Hautes Études), que se destina aos estudantes selecionados e recusa o público exterior. Depois da derrota de 1870 para a Alemanha e a instalação da República, o governo obriga os professores a ministrar uma verdadeira formação nos cursos e generaliza para todos os estudantes inscritos as conferências e os trabalhos dirigidos que lhe são reservados.</p>
dc.language Portuguese
dc.language Spanish
dc.relation http://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/20106
dc.relation https://doaj.org/toc/1414-3518
dc.relation https://doaj.org/toc/2236-3459
dc.rights CC BY-NC-SA
dc.source História da Educação, Vol 15, Iss 33 (2011)
dc.subject History of education
dc.subject LA5-2396
dc.subject Education
dc.subject L
dc.subject DOAJ:Education
dc.subject DOAJ:Social Sciences
dc.subject History of education
dc.subject LA5-2396
dc.subject Education
dc.subject L
dc.subject DOAJ:Education
dc.subject DOAJ:Social Sciences
dc.subject History of education
dc.subject LA5-2396
dc.subject Education
dc.subject L
dc.subject History of education
dc.subject LA5-2396
dc.subject Education
dc.subject L
dc.subject History of education
dc.subject LA5-2396
dc.subject Education
dc.subject L
dc.title Estudantes ou ouvintes? O público das faculdades de letras e ciências no século 19 (1808-1878)
dc.type article


Files in this item

Files Size Format View

There are no files associated with this item.

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search Think! Evidence


Browse

My Account