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Revista História da Educação, v. 13, n. 27, 2009

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dc.creator RHE Asphe
dc.date 2011-03-01T00:00:00Z
dc.date.accessioned 2015-08-12T11:31:18Z
dc.date.available 2015-08-12T11:31:18Z
dc.identifier 1414-3518
dc.identifier 2236-3459
dc.identifier https://doaj.org/article/81b2ab65e426497eafeeb59502d9a10b
dc.identifier.uri http://evidence.thinkportal.org/handle/123456789/31067
dc.description <p>A revista História da Educação tem o orgulho de iniciar o ano de 2009 abrindo seu primeiro número com textos dos mais renomados pesquisadores em história da educação em nível mundial, como são os professores Rogério Fernandes, Alain Choppin e Dermerval Saviani.</p> <p>Com a missão de difundir e socializar investigações que tem como objeto a história da educação nossa revista tem se esforçado por fortalecer estratégias e mecanismos que reforcem esta tarefa. Neste sentido, temos reiterado a importância do conselho editorial em selecionar textos que efetivamente estejam dentro deste parâmetro e com a qualidade científica exigida por periódico de nível.</p> <p>Alain Choppin, reconhecido pesquisador da área de história da educação, nos brinda com um texto que aborda um dos temas de preferência de muitos pesquisadores brasileiros, que é o livro escolar. Em seu trabalho <em>Políticas dos livros escolares no mundo: Perspectiva comparativa e histórica</em>, Choppin analisa os diversos aspectos de um debate histórico que entusiasma periodicamente a comunidade científica internacional. Para dar conta da natureza e da identidade do manual, o autor, que apóia sua reflexão sobra a análise da literatura científica mundial consagrada à história do livro e da edição escolar, adota quatro perspectivas complementares. Quais vocábulos empregamos (ou podemos empregar) para designar o manual escolar, e quais conclusões relativas à sua natureza, suas funções, seus usos podemos tirar desse inventário? Quais limites, quais fronteiras separam ou separaram o "território" dos manuais escolares e das categorias editoriais próximas. O manual é necessariamente um livro, e um livro impresso, ou pode se revestir de outras formas e em decorrência implicar em outros usos? São enfim evocados os problemas metodológicos colocados pelos recenseamentos das coleções de manuais, e mais particularmente as questões ligadas à categorização e à tipologia.</p> <p>A seguir apresentamos o texto do professor da Universidade de Lisboa, Rogério Fernandes: <em>As universidades livres e populares em Portugal e o problema da cultura popular</em>. O estudo objetiva caracterizar uma das universidades populares e livres que se criaram em Portugal, no final do século XIX e desenhar o trajeto cultural e político de cada uma delas, privilegiando as mais importantes. Com esse marco, busca-se lançar um olhar crítico sobre as principais universidades do Norte e centro do país, localizadas no Porto, em Lisboa, Setúbal e Coimbra, intentando caracterizar-lhes a orientação política e ideológica, os objetivos pedagógicos e culturais visados, os meios que recorreram e a identidade política de seus promotores.</p> <p>O professor Dermerval Saviani, emérito pesquisador da área de historia da educação, em seu artigo "<em>O lunar de Sepé e a derradeira migração: educação jesuítica entre as coroas de Espanha e Portugal</em>, analisa uma questão que embora reiteradamente investigada tem merecido cada vez mais a atenção dos pesquisadores em história da educação que é a educação jesuítica. O objeto do trabalho é a grande migração determinada pelo Tratado de Madri, celebrado entre Espanha e Portugal em 1750.</p> <p>Seu objetivo é examinar o modelo educativo das reduções jesuíticas, cuja ação pedagógica gerou um habitus que opôs os povos das missões às coroas de Espanha e Portugal. As professoras Eurize Caldas Pessanha e Carla Busato Zandavalli Maluf de Araújo, com o trabalho <em>Duas práticas pedagógicas na formação de professores brasileiros na década de 1930: livros e cadernos</em>, analisam a articulação entre duas práticas pedagógicas presentes nos cursos de formação de professores na década de 1930: a utilização de livros didáticos e a anotação dos "pontos" nos cadernos dos alunos das Escolas Normais da época.</p> <p>A análise confirmou o papel dos livros didáticos como suporte das práticas pedagógicas, mas indicou também que, embora as anotações nos cadernos tenham sido baseadas nos livros adotados, estes não eram seguidos religiosamente, pois há omissões, acréscimos e interferências que tanto podem ser atribuídos a outros livros utilizados quanto aos próprios professores das disciplinas.</p> <p>Os professores Maria Aparecida Muccilo e Newton César Balzan em seu trabalho <em>Gestão: elementos de uma realidade vivenciada</em>, têm como objeto de estudo o conceito de gestão que vem sendo instituído pela Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo a partir de meados da década de 1990, através de uma leitura da constituição da sociedade capitalista visando compreender a forma de gerir o setor público, em específico da educação no Estado de São Paulo.</p> <p>Com o artigo <em>O cultivo de valores exemplares: "galeriados patronos de escolas",</em> de Antonio d’Avila (1980-1989) aprofessora Thabatha Aline Trevisan contribui para a história da educação brasileira e para o campo da imprensa periódica pedagógica. Neste artigo, destacam-se a produção de biografias, uma contribuição do educador Antônio d´Ávila para o periódico Jornal dos Professores, publicação do Centro do Professorado Paulista (CPP).</p> <p>A professora Dóris Bittencourt Almeida, com o artigo <em>As memórias e a história da educação: aproximações teórico e metodológicas</em>, reflete sobre as contribuições da memória e da história oral para a história da educação. Tais reflexões foram fundamentais na construção de um estudo referente à formação docente rural, durante as décadas de 1950 e 1960. Assim, por meio da metodologia da história oral, procurou analisar o processo de memória de sujeitos discentes e docentes da Escola Normal Rural de Osório/RS, a partir dos discursos e dos conteúdos de verdade produzidos em entrevistas.</p> <p>O texto <em>Um estudo sobre a leitura analytica (1909) de Theodoro de Moraes (1877-1956</em>), elaborado por Bárbara Cortella Pereira, contribui para a compreensão de um importante momento da história da alfabetização no Brasil, apresentam-se os conceitos básicos da proposta de ensino da leitura defendida por Theodoro de Moraes. Essa análise permitiu constatar que o livreto analisado se apresenta como uma das primeiras tematizações sobre o método analítico para o ensino inicial da leitura, defendido por educadores e administradores escolares paulistas e tornado oficial para as escolas primárias do estado de São Paulo, entre o final do século 19 e o início do século 20.</p> <p>Por fim, na tradicional seção <em>Documentos</em>, apresentamos um texto pouco conhecido do escritor João Simões Lopes Neto que no final do século 19 e início do século 20 desenvolveu no Sul do Brasil uma intensa atividade de divulgação do "civismo" a exemplo de Olavo Bilac, Manuel Bonfim, Coelho Neto, entre outros.</p> <p> </p> <p><em>A comissão editorial</em></p>
dc.language Portuguese
dc.language Spanish
dc.relation http://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/19450
dc.relation https://doaj.org/toc/1414-3518
dc.relation https://doaj.org/toc/2236-3459
dc.rights CC BY-NC-SA
dc.source História da Educação, Vol 13, Iss 27 (2011)
dc.subject History of education
dc.subject LA5-2396
dc.subject Education
dc.subject L
dc.subject DOAJ:Education
dc.subject DOAJ:Social Sciences
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dc.type article


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