Description:
<span style="line-height: 115%; font-family: "><p align="justify">Em Educação Especial, altas habilidades designam pessoas que demonstram capacidades, potenciais ou desempenho, em atividades humanas, bem acima da média. Objetivamos, utilizando-se da neurociência, entender os precoces, prodígios, gênios e altas habilidades como resultantes de um processo único das formações da memória. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, em que as obras foram identificadas, localizadas, compiladas, fichadas e analisadas. O material foi localizado a partir de palavras-chave em bases de dados. Para a compilação, foram utilizados, como critério de inclusão, a intersecção dos unitermos adotados, bem como os trabalhos de pesquisadores da educação, psicologia e neurociência, publicados entre 1966 e 2009. Analisamos qualitativamente 40 referências, sendo 18 artigos e 22 outros textos. A trajetória de análise foi desenvolvida tendo a questão norteadora: há necessidade de se explicar diferentemente os precoces, prodígios, gênios e as AH? Chegamos a três proposições lógicas. Procuramos demonstrar, por meio desse exercício lógico, que não haveria necessidade de se explicar diferentemente os precoces, prodígios, gênios e as AH, mas concluímos que há necessidade de tais diferenciações, mesmo dentro da área da neurociência, no entanto, a demonstração acima aponta para a teoria de Renzulli como válida para gênios e AH, com ressalvas para precoces e prodígios, que merecem um olhar mais aprofundado.</p><br /><strong>Palavras-chave</strong>: Altas habilidades. Memória. Neurociência cognitiva. Neurotransmissores.<br /></span>