La democratización de la cultura escolar es una deuda pendiente del sistema educativo, pues si bien se ha normado la participación de los distintos representantes de la comunidad educativa esto no ha sido suficiente. Esta investigación utiliza como marco teórico el paradigma comprensivo-interpretativo que, a través del interaccionismo simbólico y la pedagogía sociocrítica, permite entender los significados construidos en la interacción en el Consejo Escolar a través de un enfoque cualitativo. El análisis centra la mirada en la macropolítica, es decir, en significados impuestos por el poder hegemónico neoliberal que prima en el desarrollo de políticas educativas y los significados presentes en la micropolítica, en tanto significaciones construidas por los propios sujetos en una relación horizontal y dialógica. Estos distintos significados presentes en el Consejo Escolar están marcados por una relación dialéctica entre la macro y la micropolítica, lo que permite conceptualizar la democracia y la participación.<br>A democratização da cultura escolar ainda é una divida pendente do sistema educativo. A participação dos distintos representantes da comunidade educativa está regulada, mas isso ainda não é suficiente. A nossa pesquisa utiliza o marco teórico do paradigma compreensivo interpretativo, mediante o interacionismo simbólico e a pedagogia sociocrítica, permitindo compreender, através de uma metodologia qualitativa, o significado envolvido nas interações do Conselho Escolar. A nossa análise se enfoca na macro-politica, isto é, nos significados que principalmente os poderes hegemônicos neoliberais impõem sobre o desenvolvimento da política educativa, e nos significados presentes na micro-política, no seu role de significado construído pelos mesmos sujeitos na relação dialógica horizontal. Os distintos significados apresentados no Conselho Escolar mostram uma relação dialética entre a macro-política e a micro-política, permitindo uma conceituação da democracia e da participação.<br>The democratization of the school culture is still a pending debt in the educational system. Although the participation of different representatives of the teaching community has been regulated, this is not yet enough. This investigation uses the comprehensive interpretative paradigm as a theoretical framework. By means of a qualitative approach, and through the symbolic interactionism and the socio-critical pedagogy, this framework allows the understanding of the constructed meanings in the interactions in the school boards. The analysis focuses on macro-politics i.e., on the meanings imposed by the neoliberal hegemonic power that outweighs in the development of the educational policies and on the meanings present in the micro-politics, as significances built up by the own subjects in a horizontal and dialogic relationship. These different meanings present in the School Boards are marked by a dialectic relationship between macro-politics and micro-politics, allowing the conceptualization of democracy and participation.