Description:
O presente ensaio procura fazer uma discussão acerca de alguns aspectos da esquizoanálise formulada pelos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, procurando inseri-la dentro da discussão acerca das práticas e discursos em educação. Para isso, Por que somos Kleinianos tem como intercessor direto, a produção do artista francês Yves Klein (1928-1962), centrando-se nas suas séries monocromáticas, na questão da monotonia e na sua discussão acerca do vazio. Para isso, será feita uma retomada no conceito de máquina abstrata, trabalhado pelos filósofos acima mencionados, sendo este, colocado lado a lado de dois outros importantes conceitos: diagrama e cartografia. A partir do que se chamou de máquina abstrata-Klein, o discurso majoritário acerca da educação será posto em questão, de modo que se possa pensar em novas maneiras de habitar o espaço educacional, procurando romper com o ciclo repetitivo despertado pelo niilismo emergente. <br /><br />Palavras-chave: Esquizoanálise. Yves Klein. Educação.