Description:
<p class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">Neste artigo apresentamos <span style="color: #333333;">uma </span>reflexão sobre o modo pelo qual acreditamos que são atribuídos significados ao ato pedagógico <span style="color: #333333;">que, no limite, </span>contribui para a constituição do que aqui denominamos uma <strong>cultura didática</strong><span style="color: #333333;">. </span>Essa <strong>cultura</strong><span style="color: #333333;">, </span>por sua <span style="color: #333333;">vez, </span>e constituída muito mais a <span style="color: #333333;">partir </span>de uma idéia sobre o modo do fazer didático e muito menos pelos seus constituintes. Tais idealizações são fruto<span style="color: #333333;"> </span>da tendência histórica da didática que se norteia pela normatização e prescrição do ato pedagógico. Isso<span style="color: #333333;"> </span>parece contribuir para uma compreensão problemática do trabalho realizado na sala de aula que, em certa medida, implica a compreensão da sociedade do fazer <span style="color: #333333;">realizado </span>na escola<span style="color: #5e5e5e;">. </span>Como recurso analítico, lançamos<span style="color: #333333;"> </span>mão do <span style="color: #333333;">texto </span>autobiográfico de Elias Canetti intitulado <strong>A</strong><span style="color: #333333;"> </span><strong>Língua Absolvida</strong><span style="color: #333333;">, </span>o qual consideramos muito fértil para discussões que dizem respeito à formação<span style="color: #333333;"> </span>de professores.</p>