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<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 0cm; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Este artigo é parte da Tese de Doutorado que teve como objetivo discutir como o Ensino Fundamental de nove anos está inserido em práticas de governamento da infância e, ainda, como essas práticas possibilitam outro lugar escolar para as crianças de seis anos. O estudo busca compreender o que pode ser dito e pensado sobre os espaços e lugares que estão sendo destinados às crianças menores de sete anos e como isso vem produzindo o governamento da infância, a partir da noção de governamentalidade<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desenvolvida por Michel Foucault. Como material de pesquisa, foram utilizados alguns documentos que tratam da política de Ensino Fundamental de nove anos elaborados pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, bem como matérias jornalísticas que foram publicadas sobre o assunto no período mais intenso da implementação do Ensino Fundamental de nove anos (2005 – 2008). Neste artigo, as análises estão centradas nos processos de avaliação implicados nesta política educacional como uma das estratégias eficazes de regulação da população. Os resultados apontam para o fato</span><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"> de que as políticas educacionais contemporâneas, como é o caso do Ensino Fundamental de nove anos, ainda que enfoquem o direito à educação e a universalização da educação escolar para as crianças de seis anos e que pretendam incidir no sucesso escolar por meio das estratégias que utilizam, propõem novos modelos institucionais, novos modelos de aprendizagem, novos modelos de infância e criança. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p>