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<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">A questão da educação para a cidadania tem freqüentado os discursos dos educadores e as atividades dos professores em sala de aula. Em parte, por uma opção pessoal ou apenas segu<span style="color: #464646;">i</span>ndo as diretrizes da lei que regimenta a educação nacional, estes profissionais se empenham em encontrar formas cada vez mais eficientes para transformar a escola (e a educação escolar) em <span style="color: #464646;">l</span>ocal do aprendizado sobre a construção da cidadania e de valores éticos importantes para a superação da violência e das desigualdades presentes em nossa sociedade. Neste artigo são tecidas considerações sobre o significado que pode assumir a aceitação do <span style="mso-bidi-font-size: 9.0pt; color: #292929;">pressuposto de que cabe </span><span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt; color: #292929;">a </span><span style="mso-bidi-font-size: 9.0pt; color: #292929;">escola</span><span style="mso-bidi-font-size: 9.0pt; color: #464646;">, </span><span style="mso-bidi-font-size: 9.0pt; color: #292929;">e aos professores, a educação para o exercício da cidadania. Através da reflexão sobre a idéia de formacão do homem e do cidadão na ant</span><span style="mso-bidi-font-size: 9.0pt; color: #464646;">i</span><span style="mso-bidi-font-size: 9.0pt; color: #292929;">guidade clássica e no caráter que ela assume na atualidade, avalia-se que a proposta de educação para a cidadania nas escolas pode conduzir professores e educadores a uma armadilha que os aprisiona a representação de papeis e a atitudes que entram em choque com os requisites necessárias </span><span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt; color: #292929;">a </span><span style="mso-bidi-font-size: 9.0pt; color: #292929;">construção de uma sociedade verdadeiramente democrática.</span></p>